Refrigerante pode trazer sérias consequências à saúde, entre elas: obesidade, osteoporose, gastrite, diabetes e deficiência de cálcio e ferro.
Beber refrigerante é algo muito comum e, aparentemente, inofensivo. É um hábito que, muitas vezes, começa desde criança para algumas pessoas. No Brasil e no mundo, o consumo de refrigerantes, sobretudo entre crianças e adolescentes, é frequente. Isso se tornou um motivo de preocupação, uma vez que a predileção pela bebida pode trazer sérias consequências na saúde do indivíduo, como obesidade – em constante crescimento, sobretudo no Brasil -, cáries e deficiência de cálcio e ferro no organismo.
A bebida contém substâncias como acidulantes – capazes de aumentar a acidez de um alimento ou conferir a ele sabor ácido -, corantes e excesso de açúcar.
Segundo nutricionistas, a quantidade de açúcar pode equivaler a cinco pacotes daqueles usados para o café. Os fabricantes abusam dos açúcares porque eles intensificam o sabor doce, melhoram a textura, corrigem a acidez e funcionam como conservantes.
Os efeitos colaterais dessas substâncias vão depender do organismo de cada pessoa. Essa alta quantia de açúcar, tanto no próprio produto para sua fabricação, como no consumo, pode causar ou agravar quadros de gastrite e diabetes.
A cafeína, também presente nos refrigerantes, é uma substância estimulante do sistema nervoso central que, quando ingerida em excesso, pode causar dependência. Muitos refrigerantes não têm cafeína, porém, os de sabor cola contêm pequenas quantidades de cafeína em sua composição para dar mais sabor.
Uma quantidade de 200 ml (copo) de refrigerante sabor cola, por exemplo, contém em torno de 19 miligramas de cafeína. Essa quantidade é três vezes menor que a quantidade de cafeína presente na mesma quantia de café. No entanto, como a quantidade de refrigerante é elevada, na maioria dos casos, haverá mais cafeína e, assim, pode se tornar preocupante para algumas patologias.
Já os refrigerantes zero, diet e light, não levam açúcar na composição, mas a diferença entre eles é o tipo e a quantidade de adoçantes utilizados, além das químicas e da grande quantidade de sódio utilizado para a produção, o que pode causar até aumento da pressão arterial e retenção de líquidos.
Essa inclusão de adoçantes artificiais nos refrigerantes pode prejudicar a queima de calorias e, ainda, gerar compulsão alimentar, pois quando as papilas gustativas entram em contato com o sabor extremamente doce, sem açúcar, o organismo se prepara para receber uma quantidade de carboidratos e, como isso não ocorre, uma vez que o sabor doce não é o do açúcar, mas sim do adoçante, a pessoa sente mais vontade de comer.
A ingestão habitual dessa bebidas também leva a um alto consumo de calorias inúteis, justamente por não acrescentar nutriente algum ao organismo. O que mais preocupam os especialistas é que o consumo de refrigerantes tem feito com que bebidas saudáveis, como a água, sucos naturais e alguns iogurtes, que trazem inúmeros nutrientes essenciais ao nosso organismo, deixem de estar presentes no dia a dia das pessoas.
O gás acrescentado à bebida também pode ser prejudicial em grandes quantidades, porque causa uma distensão gástrica e provoca a inibição do apetite para alimentos saudáveis.
Todas as pessoas devem beber refrigerantes com moderação, ou, até mesmo, excluí-los do cardápio, porque são artificiais e não trazem benefícios à saúde. As crianças devem evitar, ainda mais, o consumo, porque o ácido fosfórico presente na bebida reduz a absorção de minerais, como o cálcio, além de possibilitar a predisposição para a formação de cálculos renais e osteoporose em idade precoce.