Para prevenir doenças do coração: atividade física, claro!
Há muito se sabe que os exercícios físicos fazem bem ao coração, mas este mecanismo não está bem esclarecido. Também sabemos que um exercício físico mal indicado pode levar a problemas de saúde para o coração, músculos, articulações, coluna etc.
O sedentarismo é considerado como um fator de risco para desencadear doenças do coração, cuja definição se enquadra em uma situação de gasto energético abaixo de 500 calorias por semana.
O tripé básico para evitar as doenças cardiovasculares seria o incremento de atividades físicas regulares, adoção de hábitos alimentares saudáveis e medidas para o controle do estresse. Tudo isso junto ao combate ao tabagismo, excesso de peso, bebidas alcoólicas e às drogas em geral, comporia um estilo de vida saudável.
A partir dos anos 1950, os trabalhos médicos passaram a relacionar uma maior atividade física a uma menor incidência de infarto agudo do miocárdio.
Está comprovado que, no controle e prevenção de algumas doenças crônicas, como as do coração, pressão alta e diabetes, as atividades físicas podem ajudar por meio de programas formais de condicionamento físico e, informalmente, em atividades cotidianas, como caminhada ao trabalho, subida de escadas ao se dispensar os elevadores, acompanhar crianças e pets em atividades ao ar livre, incluindo até danças de salão.
Hoje em dia, já temos os efeitos comprovados dos exercícios físicos:
:: Importante resultado no colesterol, aumentando o HDL (benigno) e reduzindo o LDL (maligno);
:: Efeito hipoglicemiante (baixa de açúcar) do diabético;
:: Auxiliar no combate ao tabagismo, alcoolismo e outras drogas pelos seus efeitos ansiolíticos e antidepressivos;
:: Efeito sobre a pressão alta, diminuindo a pressão, sobretudo quando o exercício é aeróbico;
:: Excelente auxílio no tratamento da obesidade;
:: A atividade física é um ótimo tranquilizante natural, seja pela liberação de endorfina, seja por um contato maior com a natureza, ou no convívio social mais amplo.
A mudança de consciência das pessoas para se voltarem a fazer exercícios deve ser enfatizada por médicos, educadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas, a fim de motivá-las e orientá-las em programas de atividades físicas.